Em 19 de maio de 1994, estava ela de volta à sua casa na 1040 Fifth Avenue. Confortavelmente em sua cama, ainda não estava completamente acordada, mas a mente já fazia imagens e lembranças vivas. Saíra do hospital no dia anterior, resolvendo lutar contra seu câncer linfático em lugar mais familiar. Em seus 64 anos tinha sido uma das mulheres mais poderosas e elegantes do planeta. Símbolo de glamour de sua época, foi casada com homens importantíssimos: um presidente e um magnata grego. Lembrou dos olhos do mundo inteiro acompanhando a dignidade com que enfrentou o assassinato de seu primeiro marido.
Lembrou dos 4 filhos dos quais enterrou 2 sem saber que um terceiro morreria nos anos seguintes. Lembrou das viagens, dos inconvenientes da falta de privacidade e aos poucos as memórias iam se misturando. Estava ainda divorciada de seu marido? Os repórteres e admiradores lá fora estavam cobrindo que ocasião especificamente? É dia ou noite? Estou acordada ou dormindo? As imagens de uma vida inteira em um roteiro em delírio.
Às 10:15 da manhã Jacqueline Kennedy Onassis morre durante o sono, deixando pra sempre sua marca no mundo entrando pro hall das flores que encantam e inspiram nosso dia.
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